
Há um ano, algumas pessoas incautas pensaram que a pandemia iria durar no máximo uns três meses. Passado seis, pensou-se que em doze meses tudo estaria resolvido. Até que a ficha caiu que isso não aconteceria tão cedo, mas pensamos que ao menos já estaria controlada e que poderíamos voltar a algum contato humano e aos nossos postos de trabalho presencial.

"Se existe uma força que alimenta a raiz da dor, ela é a recusa a aprender além do momento presente." Clarissa P. Estes

Após um ano de quarentena, parece que estamos no filme “O Feitiço do Tempo”, vivendo o “dia da marmota”, repetindo o março de 2020, com a diferença de mais de 10 milhões de caso e quase 300 mil mortes por Covid-19 no Brasil, além da esperança cansada pela vacina.

O silêncio não é vazio, ele é povoado por muitas vozes. Quando nós nos convidamos a mergulhar em nosso silêncio interior, somos capazes de ouvi-las.

O mês de março traz uma data importante e histórica que representa muito mais do que uma celebração da mulher: é um marco na luta por direitos femininos no campo político, social e no âmbito do trabalho. E segue sendo um mês para nos lembrarmos da necessidade de seguirmos nessa luta que abarca muito mais do que as pessoas que se identificam como mulheres, por mais cansades que estejamos.

Eu direcionei o projeto Percurso para mulheres como uma forma de celebrá-las, por observar desde muito, que o número de…